sábado, 19 de julho de 2008

Para Duquesa

Há dois dias minha prima paulistana perdeu sua cadela que vivia na casa de minha tia há 15 anos. Ela fez uma poesia e me mandou por email, achei linda e resolvi compartilhar.

Duquesa

Magnífica nobre

Do Sangue vira- lata

Suprema companheira

Nasceu numa manhã gelada

Amparada

Tornou-se fiel

Provando da vida

Da dor cruel

Em sua presença

Sentia- me bem

Inigualável amiga,

Amiga do bem

Muitas coisas me ensinou

Sua presença aqui

E o tempo não levou

As saudades que sinto de ti.

(Edileide Canete)



Em 1989 eu ganhei uma cadela também, esteve conosco por 13 anos, e não nos deixou porque morreu, mas porque meu pai nos tirou sua presença para que ela fosse morar em algum lugar desconhecido "estava dando muito trabalho, incomodando". Fiquei um bom tempo longe de casa e ele aproveitou esse período para fazer isso....Fiquei com muita raiva por não ter me despedido da minha "Paquita", ela era doce, obediente, alegre e fiel como só um cão consegue ser.

Até hoje me pergunto por onde andou e se já se foi, acho que é quase certo, pois se passaram 8 anos desde que tivemos notícias. Mas ficaram as saudades, lembranças, uma foto (quando achar coloco aqui) e uma dificuldade de encarar criar outro ser como ela, desde então já tentei por duas vezes, dois Shrek's....sem sucesso!



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