quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tô nem ai




Eu sei que não posso simplesmente deixar de me importar. Posso sim é importar sem me importar! Isso é possível? Sim.
Bem, digamos que passei a me importar com coisas realmente importantes: o meu bem-estar, a maneira como trato as pessoas, o meu jeito de levar a vida no trabalho, as minhas responsabilidades como filha, irmã, tia, cunhada e amiga. Me importo com as contas que preciso pagar, com as matérias que preciso estudar, com a quantidade de informação que preciso saber para continuar seguido nesse mundão de My God!
Então isso é mudar o sentido das coisas importantes para você, e para resto......Eu não to nem aí!

Se a balança acusa números altos demais, eu trato de maltratar meu paladar com saladas e saladas.
Se o chefe ou os colegas conseguem quase me tirar do sério, o jeito é reverter o quadro, olhar pra frente, agir diferente, chegar primeiro, surpreender e escolher!
Se sobra dia no final do salário, a gente visita sites, blogs, baixa milhares de arquivos de música, filme e séries, canta no karaokê com os sobrinhos e a diversão é garantida.

Enquanto isso sobra tempo para papear com o irmão na viagem para o trabalho, afinal, nem todo mundo teve a sorte de trabalhar junto com o único irmão. Também sobra tempo para ler livros da moda e também os que estão fora da moda, mas sempre despertou sua atenção. Sobra tempo para passear pelas ruas de sua cidade (que antes era o Ô!) e namorar as vitrines. Sobra até tempo para pensar e ter certeza que no lance do amor, já não existe tempo, nem espaço para coisas do passado.
E sobre isso eu li algo interessante no livro “Comer, rezar, amar” que por sinal não é mais um “livrinho” de auto-ajuda, e preciso reproduzir aqui, porque é exatamente o que eu gostaria de dizer e fazer:

Elizabeth Gilbert diz - Nunca me passou pela cabeça fazer a um pretendente as mesmas perguntas difíceis que meu pai poderia ter-lhe feito, em uma época diferente. Eu me entreguei ao amor muitas vezes, unicamente em nome do amor. E algumas vezes, ao fazer isso, entreguei também tudo que eu tinha. Se eu quiser realmente me tornar uma mulher autônoma, então preciso assumir esse papel de ser minha própria protetora. Em uma frase famosa, Gloria Steinem certa vez aconselhou às mulheres que elas deveriam se transformar nos homens com quem gostariam de se casar. O que só percebi recentemente foi que não apenas eu preciso me transformar no meu próprio marido, mas preciso me transformar também no meu próprio pai. E é por isso que, nessa noite, fui para a cama sozinha.

Afinal como constatou uma amiga hoje “figurinha repetida nunca preencheu álbum”...Isso é vero, vero, vero!!!!

***

Novidade!
Voltei para o orkut, PAUSA! Voltei porque descobrir altas comunidades de verdade, onde pessoas conversam de verdade, onde os fóruns são verdadeiras fontes de informação e interação, então por este único motivo é que estou de volta ao vício(não mais para a minha pessoa). Mas a descrição de quem sou eu foi bem clara, nada de adicionar amigos, inimigos, colegas de infância ou entrar em comunidade como “durmo com meu celular do lado”, assim como minha vida, o orkut para a pessoa aqui está em nova fase, totalmente reformulado!

Ah, e, mais uma coisa: Eu continuo não sabendo escrever, ainda não comecei a cursar o tão sonhado curso de letras (por enquanto só na matemática e indo mal, diga-se de passagem), mas ainda penso que posso continuar com esse blog, falando sobre coisas que eu gosto, sinto e penso, mesmo não sendo “ainda” expert no assunto da escrita e de blogs. Um dia serei, continue acompanhando!

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