segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Caminho longo de um longa

Alguém já imaginou que fazer e colocar um filme na tela não é simplesmente ser criativo, sortudo e bom de lábia?

Eu li no blog do Fernando Meireles que existe uma série de coisas que se faz antes do tal filme (idéia original) chegar às telas, entre elas um tal de test screening que consiste em:

Colocam de 300 a 500 pessoas num cinema, projetam o filme ainda não totalmente acabado, e na saída todo mundo preenche uma ficha de avaliação cujas duas perguntas mais importantes são:


1 – Você classificaria este filme como: excelente; muito bom; bom; regular ou pobre.

2 – Você recomendaria fortemente este filme para um amigo?; recomendaria o filme a um amigo?; recomendaria com ressalvas?; não recomendaria?

Fora isso, avalia-se a performance dos atores e o interesse despertado por cada personagem. Há perguntas sobre o andamento do filme – lento, correto ou rápido. Pede-se uma avaliação do interesse despertado pelo início e final do filme, e levantam-se os pontos positivos e negativos, informações que serão usadas para fazer o trailer e o cartaz.

Depois que todos entregam suas fichas, eles mantêm umas 25 pessoas na sala e tem início o chamado focus group, no qual se levantam questões específicas, incluindo perguntas que o diretor ou os produtores queiram fazer. (Por Meireles)

Não que fosse fácil, mas parecia mais original sem tudo isso. Mesmo assim é bom saber que existe toda essa preocupação com o resultado que veremos nas telonas.

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