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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Network Sempre!
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Dica de filme
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Rapadura é doce...
Desde que perdi o emprego em maio/09 e resolvi mudar de cidade, também “resolvi” mudar de hábitos. Bem, digamos que não resolvi por espontânea vontade, mas é que a nova realidade me levou a rever algumas escolhas.
Como por exemplo:
Os cosméticos de marca já não são itens da nécessaire (boa oportunidade para conhecer outras marcas boas e mais baratas);
A marca do absorvente intimo também mudou;
As frutas e guloseimas se tornam itens de final de semana (o ticket coxinha é coisa do passado);
A recarga no celular demora muito mais tempo pra acontecer e o valor é praticamente o mínimo oferecido pela operadora;
A intensidade da cor do cabelo diminuiu assim como a freqüência ao cabeleireiro;
Comprar livros somente em promoção, tipo saldão (tudo por 9,90);
As noites de lazer regadas a cinema, barzinho, show e etc, se foram praticamente todas, exceção somente para eventos grandes e novos na agenda como, por exemplo, Festival de Inverno (pop/rock) e Mostra de Cinema (free);
Mas de todas as coisas que tive que abrir mão com a nova realidade o que faz mais falta são as viagens. Quem me conhece sabe o quanto sou louca por ônibus, avião e tudo quanto é cidade que conheço ou não. E a carona, que tanto amo, os gastos só com hospedagens! Basta alguém dizer que está viajando para tal lugar que logo arrumo algo pra fazer, alguém pra visitar e caio na estrada.
Eu realmente tenho prazer em visitar as pessoas, conhecer novos lugares, esperar horas nas filas de embarque, passar sufoco em turbulências e tomar chá de cadeira na rodoviária. Tenho um amigo que sempre faz uma brincadeira: quando saímos juntos o garçom vem anotar o pedido e ele pergunta se serve passagem e tenta argumentar que sou viciada em viagem e por isso ele precisa comprar uma passagem pra mim.
Mas essa lista de concessões não para por aqui, quando deixamos de ter um bom emprego (entende-se aqui o que paga bem) e as coisas ficam realmente apertadas, precisamos iniciar uma fase de “abrir de mãos” que só não enlouquece quem é muito otimista, quem encara como uma má fase e busca com todas as forças a mudança para um futuro sem tantas limitações.
...mas não é fácil não!